“Temos que estar conscientes de que a ameaça existe, é real e que nós temos que fazer tudo do ponto de vista da ciência e da política para evitar que haja um agravamento”, considera Adalberto Campos Fernandes, professor NOVA ENSP e ex-ministro da Saúde
“A maior parte destes problemas de saúde já existem, não são novos, mas simplesmente vão ser altamente amplificados”, diz Joana Barbosa , responsável de Investigação e Research da Return on Ideas
“A tendência é termos um maior número de ondas de calor por ano e, também, as ondas de frio, que embora sejam menos, podem ser mais extremas”, alerta Luísa Schmidt, orientadora científica, professora e investigadora (ICS - UL)
“Problemas coronários e oncológicos estão à cabeça, apesar de na consciência das pessoas só estarem ainda muito os problemas respiratórios, e essa é a grande novidade do estudo”, explica Maria do Carmo Silveira, responsável de Orquestração Estratégica do Grupo Ageas Portugal
“Antes de mais é preciso ter um bom sistema de apoio à saúde mental, reforçar as equipas que acompanham”, defende Osvaldo Santos, investigador e assistente convidado do ISAMB-FMUL (Instituto de Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa)
“As pessoas que trabalham no exterior não podem trabalhar da mesma maneira se tivermos os extremos de temperatura que estão projetados pelos modelos climáticos, e eu diria que esta é a principal ameaça que podemos perspectivar”, refere Pedro Matos Soares, professor e investigador naFaculdade de Ciências da Universidade de Lisboa/Instituto Dom Luiz
