Qual o impacto das alterações climáticas na saúde dos portugueses?

Jornalista
No estudo intitulado Riscos climáticos e a saúde dos portugueses: futuro(s) por imaginar e construir - promovido pela Médis e Grupo Ageas e da autoria da Return on Ideas - pretende-se retratar como é que os portugueses se sentem em relação às alterações climáticas. Não obstante, este trabalho ambiciona - em simultâneo - ser um call to action destinado a todos os players da sociedade civil. “A pertinência do tema é justificada pelo impacto das alterações climáticas na vida dos cidadãos e pela necessidade de envolver a comunidade na análise e discussão desta temática”, explica Adalberto Campos Fernandes, ex-ministro da Saúde.
As temperaturas extremas, a poluição do ar, a escassez de água, os insectos transmissores de doenças infecciosas são alguns dos principais riscos climáticos que impactam diretamente a saúde das populações. Nesse sentido, o estudo explora o que cada uma destas situações pode fazer ao nosso corpo e à nossa mente.
“As ondas de calor e de frio, por exemplo, têm um efeito direto no aparecimento de doenças cardiovasculares e respiratórias “, exemplifica Luísa Schmidt, orientadora científica do estudo, professora e investigadora (ICS - UL)
A verdade é que as alterações climáticas estão (ou deveriam estar), mais do que nunca, na agenda global de todos os países e organizações. Mas apesar de já ser um problema reconhecível pela grande maioria - e voltando ao cerne do estudo - será que a sociedade portuguesa tem a real perceção de como este fenómeno pode impactar a sua saúde?
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Apesar das conclusões só serem conhecidas no dia 25 de outubro, há uma certeza já declarada: o caminho rumo a um nível de compreensão satisfatório sobre este domínio adivinha-se longo.
“Queremos que o dia 25 seja um ponto de partida, que se gerem a partir do estudo - mas muito para além dele - discussões na sociedade e que estas cheguem inclusivamente ao poder político”, conta Maria do Carmo Silveira, responsável de Orquestração Estratégica do Grupo Ageas Portugal
Riscos climáticos e a saúde dos portugueses: futuro(s) por imaginar e construir
O que é?
Em 2021, ao celebrar 25 anos, a Médis quis devolver à sociedade um pouco do tanto que esta lhe deu. Ao mesmo tempo, ativar a sua missão de “fazer bem à saúde de todos”. Para isso criou o Projeto Saúdes. O Saúdes quer dar um contributo útil e relevante na produção de conhecimento e no estimular da reflexão pública sobre o tema da saúde. O seu objetivo é complementar os inúmeros estudos (clínicos e/ou estatísticos) já existentes, trazendo uma índole mais sociológica e a visão individual e subjetiva, que tanto afeta (e muitas vezes condiciona) o comportamento de cada um no que toca à sua saúde. Depois dos estufdos feitos em 2021 e 2022, este ano o projeto Saúdes lança “Riscos Climáticos e a Saúde dos Portugueses: futuro(s) por imaginar”.
Quando, onde e a que horas?
Quarta-feria, dia 25 de outubro, a partir das 15h, no edifício do Grupo Ageas. O evento será transmitido, em direto, no Facebook do Expresso.
Quem são os oradores?
Porque é que este evento é importante?
A importância do estudo resume-se, por um lado, à pertinência do mesmo, já que sabemos que que as alterações climáticas irão continuar a fustigar o planeta e, por outro lado, pela íntima relação entre o estado do planeta e a saúde de quem nele habita. Saber quais são as consequências das alterações climáticas na saúde, qual é a postura dos portugueses em relação a isso e que soluções podem começar já a ser implementadas é premente e necessário.
Como posso ver?
Simples, basta clicar AQUI.
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