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Qual o impacto das alterações climáticas na saúde dos portugueses?

Os fenómenos climáticos, que no passado fustigavam mais os países do sul do globo, começam a verificar-se nos países mais a norte, tornando gritante uma discussão e ação conjunta no sentido de mitigar estas mudanças e o consequente impacto que elas podem ter na saúde
Os fenómenos climáticos, que no passado fustigavam mais os países do sul do globo, começam a verificar-se nos países mais a norte, tornando gritante uma discussão e ação conjunta no sentido de mitigar estas mudanças e o consequente impacto que elas podem ter na saúde
É sobre esta questão que o estudo promovido pela Médis e pelo Grupo Ageas incide. O trabalho, que foi desenvolvido durante os últimos nove meses, será apresentado no dia 25 de outubro, num evento ao qual o Expresso se associa como media partner
Qual o impacto das alterações climáticas na saúde dos portugueses?

Sara Fevereiro

Jornalista

No estudo intitulado Riscos climáticos e a saúde dos portugueses: futuro(s) por imaginar e construir - promovido pela Médis e Grupo Ageas e da autoria da Return on Ideas - pretende-se retratar como é que os portugueses se sentem em relação às alterações climáticas. Não obstante, este trabalho ambiciona - em simultâneo - ser um call to action destinado a todos os players da sociedade civil. “A pertinência do tema é justificada pelo impacto das alterações climáticas na vida dos cidadãos e pela necessidade de envolver a comunidade na análise e discussão desta temática”, explica Adalberto Campos Fernandes, ex-ministro da Saúde.

As temperaturas extremas, a poluição do ar, a escassez de água, os insectos transmissores de doenças infecciosas são alguns dos principais riscos climáticos que impactam diretamente a saúde das populações. Nesse sentido, o estudo explora o que cada uma destas situações pode fazer ao nosso corpo e à nossa mente.


“As ondas de calor e de frio, por exemplo, têm um efeito direto no aparecimento de doenças cardiovasculares e respiratórias “, exemplifica Luísa Schmidt, orientadora científica do estudo, professora e investigadora (ICS - UL)

A verdade é que as alterações climáticas estão (ou deveriam estar), mais do que nunca, na agenda global de todos os países e organizações. Mas apesar de já ser um problema reconhecível pela grande maioria - e voltando ao cerne do estudo - será que a sociedade portuguesa tem a real perceção de como este fenómeno pode impactar a sua saúde?

Mais de 800

pessoas foram ouvidas ou responderam por inquérito

Apesar das conclusões só serem conhecidas no dia 25 de outubro, há uma certeza já declarada: o caminho rumo a um nível de compreensão satisfatório sobre este domínio adivinha-se longo.

“Queremos que o dia 25 seja um ponto de partida, que se gerem a partir do estudo - mas muito para além dele - discussões na sociedade e que estas cheguem inclusivamente ao poder político”, conta Maria do Carmo Silveira, responsável de Orquestração Estratégica do Grupo Ageas Portugal

Riscos climáticos e a saúde dos portugueses: futuro(s) por imaginar e construir

O que é?

Em 2021, ao celebrar 25 anos, a Médis quis devolver à sociedade um pouco do tanto que esta lhe deu. Ao mesmo tempo, ativar a sua missão de “fazer bem à saúde de todos”. Para isso criou o Projeto Saúdes. O Saúdes quer dar um contributo útil e relevante na produção de conhecimento e no estimular da reflexão pública sobre o tema da saúde. O seu objetivo é complementar os inúmeros estudos (clínicos e/ou estatísticos) já existentes, trazendo uma índole mais sociológica e a visão individual e subjetiva, que tanto afeta (e muitas vezes condiciona) o comportamento de cada um no que toca à sua saúde. Depois dos estufdos feitos em 2021 e 2022, este ano o projeto Saúdes lança “Riscos Climáticos e a Saúde dos Portugueses: futuro(s) por imaginar”.

Quando, onde e a que horas?

Quarta-feria, dia 25 de outubro, a partir das 15h, no edifício do Grupo Ageas. O evento será transmitido, em direto, no Facebook do Expresso.

Quem são os oradores?

  • Maria do Carmo Silveira, responsável de Orquestração Estratégica do Grupo Ageas Portugal
  • Joana Barbosa , responsável de Investigação e Research da Return on Ideas
  • Luísa Schmidt, orientadora científica, professora e investigadora (ICS - UL)
  • Adalberto Campos Fernandes, professor NOVA ENSP, ex-ministro da Saúde
  • Osvaldo Santos, investigador e assistente convidado do ISAMB-FMUL (Instituto de Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa)
  • Pedro Matos Soares, professor e investigador (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa/Instituto Dom Luiz)
  • Sílvia Silva, presidente da APSAI
  • Filipe Duarte Santos, presidente da CNADS
  • João Queiroz e Melo, vice-presidente da CPSA
  • Pedro Serra Pinto, fundador e diretor executivo do Fórum Saúde XXI
  • Francisco Ferreira, presidente da Zero
  • Eduardo Consiglieri Pedroso, membro da Comissão Executiva do Grupo Ageas Portugal


Porque é que este evento é importante?

A importância do estudo resume-se, por um lado, à pertinência do mesmo, já que sabemos que que as alterações climáticas irão continuar a fustigar o planeta e, por outro lado, pela íntima relação entre o estado do planeta e a saúde de quem nele habita. Saber quais são as consequências das alterações climáticas na saúde, qual é a postura dos portugueses em relação a isso e que soluções podem começar já a ser implementadas é premente e necessário.

Como posso ver?

Simples, basta clicar AQUI.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

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