Todas as partes de um negócio devem ser esculpidas pela tecnologia, data e inteligência artificial. É isto em que acreditam os stakeholders empenhados em construir uma nova realidade para as empresas, que permitirá a existência de novas formas de trabalho, relações com os clientes e, por consequência, novas oportunidades para crescer. Será esta a mudança mais profunda no mundo dos negócios desde a revolução industrial? Os peritos acreditam que sim.
Na última sessão, a pergunta que marcou o encontro foi: como devem as empresas comportar-se numa altura tão volátil como esta? Neste período de mudança rápida, dinâmica, e disruptiva, é preciso antecipar, estar um passo à frente, e tomar as decisões mais acertadas no campo da inovação e adoção de tecnologia.
“As novas tecnologias vão mostrar-nos o mundo como nunca antes o vimos”, garante Marc Carrel-Billiard, global innovation lead da Accenture
Conheça as principais conclusões:
- Por um lado, nos dois últimos anos - devido à pandemia - as empresas foram testadas até ao limite e ficou claro que quem estava mais apetrechado tecnologicamente conseguiu ter menos dificuldades. Por outro lado, a covid-19 proporcionou um momento único para que as empresas refletissem e acelerassem o seu salto tecnológico
- A tecnologia é a força que impulsiona e direciona as empresas para a sua reinvenção, transformação e crescimento. Sem ela, não será possível progredir e, em última instância, sobreviver.
- As empresas precisam tirar partido dos dados, criando uma plataforma comum e, “em cima dessa plataforma, construir mais camadas que consigam potenciar a eficiência nas organizações e potenciar novos negócios”, explica Manuela Vaz, vice-presidente da Accenture Portugal. No fundo, o que se quer é um core tecnológico robusto que permita às empresas tirarem partido das informações que têm.
- Entidades e lideranças precisam de saber que “é urgente integrar conceitos tecnológicos nas suas companhias”, diz Yves Bernaert,Technology lead Europe da Accenture, e que agora é o momento de o fazer antes que seja tarde demais.
- O mundo das empresas vive um momento entusiasmante devido a todas as novas tecnologias como a inteligência artificial, IT, tecnologia operacional, tecnologia da ciência, entre outras, capazes de nos mostrar o mundo como nunca o vimos.
- Em Portugal, as empresas deverão primeiro garantir aquilo que é a sua fundação das suas principais tecnologias, como a cloud. Estes investimentos têm que ser feitos para se prepararem para o futuro porque, após essa base estar montada, poderão preparar-se para investir em outras tecnologias.
- Há muita expressão de tecnologia, pelo que pode não ser fácil escolher a tecnologia certa. Há que “começar pequeno” e, só depois, escalar para as tecnologias que vão aparecer e vingar nos próximos anos, aconselha Rui Barros, managing director e technology lead da Accenture em Portugal.
A Metaverse Continuum Conference, conferência principal que encerrou a programação, contou com nomes como o de Paddy Cosgrave, co-fundador & presidente executivo da Web Summit, e com a presença de vários CEO portugueses. Veja os principais momentos da sessão na galeria abaixo.
Para saber mais sobre este tema do Metaverso acompanhe a edição em papel do jornal Expresso de amanhã, 4 de novembro, e durante a próxima semana no online
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