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Ex-presidente da TAP rejeita ilegalidades na privatização e defende prémios em anos de prejuízos

Ex-presidente da TAP rejeita ilegalidades na privatização e defende prémios em anos de prejuízos

Antonoaldo Neves admite “visões diferentes” de Pedro Nuno Santos sobre a TAP, mas não fala em ingerência. Presidente entre 2018 e 2020 defende assessoria paga a Fernando Pinto e pré-reforma de 1,3 milhões a ex-administrador e ainda elogia investimento de Neeleman (e como se financiou junto da Airbus)

Ex-presidente da TAP rejeita ilegalidades na privatização e defende prémios em anos de prejuízos

Diogo Cavaleiro

Jornalista

O presidente executivo da TAP entre 2018 e 2020, Antonoaldo Neves, defende que soube lutar contra as visões divergentes do acionista, sobretudo com o ex-ministro Pedro Nuno Santos, e assume até cordialidade nas relações com o Governo – uma posição muito mais recuada do que o antigo acionista David Neeleman, que falou em pressões.

Nas respostas que deu por escrito à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), Antonoaldo Neves elogiou o plano estratégico desenhado pelo empresário americano para a TAP, recusa ter criado concorrência desleal com a Azul, de que era presidente antes de integrar a companhia brasileira, e defende também os prémios pagos a 180 trabalhadores em 2018, quando a empresa mergulhou em prejuízos.

No seu depoimento escrito, que foi entregue esta semana, o agora presidente da companhia dos Emirados Árabes Unidos, a Etihad Airways, fez ainda um ataque à gestão do aeroporto de Lisboa, ao frisar as reduzidas condições daquela infraestrutura.

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