Foi o próprio David Neeleman quem primeiro demonstrou interesse pela TAP. Estávamos a 1 de agosto de 2014 quando, segundo um email a que o Expresso teve acesso, o empresário se dirigiu a Fernando Pinto, então presidente da comissão executiva da TAP, para lhe dizer que a companhia de aviação Azul, que então controlava, estava interessada em comprar a transportadora portuguesa.
Neeleman explicava então que a Azul era a parceira perfeita para a TAP e avançava que a companhia estava interessada em crescer e internacionalizar-se, com a chegada dos A330 e os A350. Estes últimos eram precisamente os aviões que a TAP tinha encomendado à Airbus e que, na sequência da privatização, Neeleman, após uma negociação com a fabricante europeia, trocou pelos A330 e A321 Neo.
David Neeleman tinha defendido num artigo de opinião, publicado no Expresso na sexta-feira passada, dia 10 de março, que a TAP valia "zero" quando se tornou acionista, e que foi o governo de Passos Coelho quem o contactou em 2015, na altura da privatização da TAP.
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