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Luto gestacional: afinal, o que propõe o Governo com a mudança da lei?

Luto gestacional: afinal, o que propõe o Governo com a mudança da lei?
Jamie Grill

Proposta de alteração legislativa revoga norma que garantia faltas por luto gestacional, sem perda de direitos para os progenitores. Governo garante que “todas as gestantes conservam e até aumentam os seus direitos”, mas para os pais não é assim

Luto gestacional: afinal, o que propõe o Governo com a mudança da lei?

Cátia Mateus

Jornalista

Desde 2023 que a lei garante aos trabalhadores o direito a três dias de falta justificados e sem perda de remuneração numa situação de luto gestacional. A medida foi introduzida no Código do Trabalho pelo anterior Governo socialista de António Costa, e o Executivo de Luís Montenegro quer agora revogá-la, remetendo a perda gestacional para um outro regime já existente, o artigo 38º do Código de Trabalho, a Licença por Interrupção da Gravidez.

A proposta consta do anteprojeto de alteração legislativa aprovado pelo Governo em Conselho de Ministros, na passada quinta-feira, atualmente em discussão na concertação social, e fez estalar a polémica. O Ministério do Trabalho assegura que há benefício para as mães, já que o número de dias de ausência remunerada a que têm direito passa de três para, pelo menos, 14, podendo chegar a 30 dias. Mas para os pais que queiram garantir o acompanhamento à mãe, há perda de remuneração. Explicamos-lhe tudo neste descodificador.

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