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A extrema-direita em debate no Congresso dos Jornalistas: “Nós andamos de trotinete e eles andam de Ferrari”

A extrema-direita em debate no Congresso dos Jornalistas: “Nós andamos de trotinete e eles andam de Ferrari”

No Brasil há estratégias de combate mais afinadas para uma realidade mais polarizada, mas, em Portugal, o jornalista Miguel Carvalho deixa um aviso: o Chega tem “dinâmicas brutais, muito à frente de qualquer partido” e uma narrativa simples: “a culpa é do PS”

A extrema-direita em debate no Congresso dos Jornalistas: “Nós andamos de trotinete e eles andam de Ferrari”

João Pedro Barros

Editor Online

A relação entre a extrema-direita e o jornalismo teve uma abordagem atlantista este domingo, no último dia do 5.º Congresso dos Jornalistas: de um lado estava a brasileira Natália Viana, da Agência Pública, uma agência de jornalismo de investigação independente e sem fins lucrativos, e do outro o português Miguel Carvalho, hoje freelancer. E as diferenças foram óbvias: do outro lado do oceano já há um guião bastante desenvolvido para lidar com estas forças e partidos e mentores determinados. Do lado português, nem por isso.

“Se eu falar do Steve Bannon a 90% dos militantes do Chega, eles vão pensar que é o próximo avançado do Benfica”, sublinhou o ex-jornalista da Visão e que acompanha o Chega desde 2020, respondendo à exposição inicial de Natália Viana, que identificava o antigo estratega de Trump e pilar da alt-right norte-americana. “Parece um partido vindo de Marte, mas não é, é do território nacional, abrange todas as classes sociais, todas as profissões, está muito mais disseminado do que se pensa”, frisou.

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