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Governo sobe fasquia no PRR: garante análise das candidaturas em 50 dias e pagamentos em 20

Manuel Castro Almeida, ministro Adjunto e da Coesão Territorial
Manuel Castro Almeida, ministro Adjunto e da Coesão Territorial
Tiago Miranda

Comissão interministerial do Plano de Recuperação e Resiliência adota plano de ação para acelerar a execução das verbas até 2026. Encurtar os prazos máximos, para lá dos inicialmente assumidos, é uma das medidas

Afinal, as candidaturas ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) vão ser analisadas num período máximo de 50 dias e os respetivos pagamentos processados em 20, segundo noticia esta quarta-feira o Eco.

A decisão surge na sequência de uma reunião interministerial do PRR, ocorrida a 22 de julho, da qual resultou um plano de ação para acelerar a execução das verbas até 2026. Entre as medidas encontra-se, assim, o encurtamento dos prazos do programa.

Em entrevista ao Expresso, o ministro Adjunto e da Coesão Territorial já tinha assumido o compromisso de, até ao final do ano, nenhuma candidatura demorar mais de 60 dias a ser apreciada e nenhum pagamento levar mais de 30 dias a ser realizado.

Os prazos máximos para apreciação e pagamento no âmbito do PRR diminuem, a partir de agora, dez dias. Para atingir esta meta, o Executivo não só vai reforçar os técnicos (entre 80 a 90) como também recorrer à inteligência artificial.

Manuel Castro Almeida, afirmou que “reacreditar” a máquina dos fundos é o seu grande objetivo: "Neste momento, as pessoas apresentam uma candidatura e não sabem o tempo que ela demora a ser apreciada; apresentam um pedido de pagamento e não sabem quando é que vão ter o dinheiro na sua conta", lamentou.

Dar esta previsibilidade, "para mim é o compromisso essencial que gostava de estabelecer com os portugueses", salientou o governante.


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