São as que mais empregam em Portugal, as que mais criam valor, e as que mais vendas fazem, e as mais inovadoras. Eis as empresas extrovertidas, que se lançam para os mercados externos, comprando e vendendo lá para fora, em vez de se ficam pelo mercado interno. São, também, as que têm uma estrutura acionista mais cosmopolita, com participações de estrangeiros em vez de serem propriedade exclusiva de nacionais.
Um estudo da Universidade do Minho promovido pelo PlanAPP - Centro de Planeamento e de Avaliação de Políticas Públicas, organismo do Estado cujo principal objetivo é analisar o planeamento e o impacto das opções dos diferentes governos, analisou este grupo de empresas, muito diferentes entre si, e com diferentes graus de internacionalização. Uma avaliação que abarca o período entre 2010 e 2021, 11 anos que espelham a reconfiguração da economia portuguesa no pós-troika, hoje mais virada para as exportações e menos focada no consumo interno.
Conclusão principal: as empresas que diversificam mercados e produtos são as que mais vendem, mais empregam, e que melhor pagam.
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