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Ser extrovertido compensa: empresas que “saltam" para o estrangeiro empregam mais, vendem mais, e pagam mais

Ser extrovertido compensa: empresas que “saltam" para o estrangeiro empregam mais, vendem mais, e pagam mais
TIAGO MIRANDA

Um estudo da Universidade do Minho promovido pelo PlanAPP caracteriza as chamadas “empresas extrovertidas”, as que importam e exportam para o estrangeiro ou que têm donos estrangeiros. Apesar de serem menos numerosas, empregam mais e vendem mais do que as firmas domésticas, que representam mais de 60% do total das empresas portuguesas

São as que mais empregam em Portugal, as que mais criam valor, e as que mais vendas fazem, e as mais inovadoras. Eis as empresas extrovertidas, que se lançam para os mercados externos, comprando e vendendo lá para fora, em vez de se ficam pelo mercado interno. São, também, as que têm uma estrutura acionista mais cosmopolita, com participações de estrangeiros em vez de serem propriedade exclusiva de nacionais.

Um estudo da Universidade do Minho promovido pelo PlanAPP - Centro de Planeamento e de Avaliação de Políticas Públicas, organismo do Estado cujo principal objetivo é analisar o planeamento e o impacto das opções dos diferentes governos, analisou este grupo de empresas, muito diferentes entre si, e com diferentes graus de internacionalização. Uma avaliação que abarca o período entre 2010 e 2021, 11 anos que espelham a reconfiguração da economia portuguesa no pós-troika, hoje mais virada para as exportações e menos focada no consumo interno.

Conclusão principal: as empresas que diversificam mercados e produtos são as que mais vendem, mais empregam, e que melhor pagam.

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