
A estabilização das taxas de juro deverá permitir um maior apetite dos investidores pelo imobiliário comercial, mas 2024 ficará ainda longe do pico de 3 mil milhões de euros atingido em 2022
A estabilização das taxas de juro deverá permitir um maior apetite dos investidores pelo imobiliário comercial, mas 2024 ficará ainda longe do pico de 3 mil milhões de euros atingido em 2022
Jornalista
Com uma quebra estimada entre os 40% e os 50% em 2023 para valores entre os €1,6 mil milhões e os €1,8 mil milhões e em linha com outros países da Europa, o investimento em imobiliário comercial em Portugal arranca o ano com a expectativa de travar a descida. A previsível estabilização e até redução das taxas de juro deverá permitir algum regresso dos investidores ao mercado.
Segundo três das maiores consultoras abordadas pelo Expresso, o volume de investimento esperado no imobiliário comercial – escritórios, hotelaria, retalho, logística - em 2024 poderá chegar aos €2 mil milhões. Mas muito depende da concretização este ano de grandes negócios iniciados em 2023. Para estes analistas, a hotelaria e o retalho deverão manter o protagonismo de 2023, embora considerem alguma recuperação nos escritórios – o segmento mais atingido com quebras da ordem dos 66%.
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