Energia

Produção petrolífera da Galp no primeiro trimestre recua 7%

Sede da Galp, em Lisboa.
Sede da Galp, em Lisboa.
D.R.

A Galp fechou o primeiro trimestre com quebras na produção de petróleo e na refinação, ainda que neste segmento tenha sido parcialmente compensada por uma subida da sua margem. O grupo cresceu apenas na energia solar

A produção de petróleo da Galp, em termos líquidos, cifrou-se em 120,1 mil barris por dia no primeiro trimestre, com uma quebra de 7% tanto em relação ao último trimestre de 2022 como face ao primeiro trimestre do ano passado.

Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), reportando os dados operacionais dos primeiros três meses do ano, a Galp mostra que o Brasil continuou a ser o motor do negócio de exploração e produção, representando quase 115 mil barris diários de produção. Moçambique, o novo mercado da Galp, contribuiu com um pequeno volume de gás, equivalente a cerca de 5 mil barris diários.

No seu negócio industrial, o processamento de matérias-primas na refinação da Galp no primeiro trimestre foi de 19,6 milhões de barris, menos 10% em termos homólogos e menos 5% em relação ao último trimestre de 2022.

A Galp operou neste arranque de 2023 com uma margem de refinação de 14,3 dólares por barril, ligeiramente acima dos 13,5 dólares de margem no quarto trimestre de 2022, e bem acima dos 6,8 dólares do período homólogo.

Com a refinaria de Sines afetada por uma paragem para manutenção, o fornecimento de produtos petrolíferos da Galp ressentiu-se, recuando 7% em termos homólogos e 4% em cadeia.

Também o negócio de transação de gás natural registou uma queda, mas ainda mais acentuada, com os volumes vendidos a baixar 35% face ao primeiro trimestre do ano passado e 28% em relação ao quarto trimestre.

Já na operação das renováveis (essencialmente energia solar), a Galp manteve no primeiro trimestre uma capacidade instalada de 1,4 gigawatts (GW), igual à que tinha no final de 2022. No entanto, a produção atribuível à Galp, de 448 gigawatt hora (GWh), superou em 46% a do quarto trimestre, e beneficiou de uma subida de 8% no preço de venda da energia, de 100 para 108 euros por megawatt hora (MWh).

A Galp apresentará os seus resultados completos do primeiro trimestre a 5 de maio, antes da abertura do mercado.

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