Elevada incerteza e vários riscos. É assim a envolvente do cenário macroeconómico e orçamental traçado pelo Conselho das Finanças Públicas (CFP), no relatório “Perspetivas Económicas e Orçamentais 2023-2027”, publicado esta terça-feira.
O CFP antecipa um abrandamento expressivo da economia portuguesa este ano, mas com um crescimento de 1,2% a afastar os receios de recessão. E a instituição estima em 0,5% do PIB o défice das contas públicas em 2022, apontando para um saldo orçamental negativo de 0,6% do PIB este ano. Mas, ao mesmo tempo, o CFP também alerta para o contexto de “elevada incerteza”.
A entidade liderada por Nazaré da Costa Cabral aponta para diversos riscos, não apenas sobre a economia do país, mas também sobre as contas públicas, que obrigam à atenção do Governo de António Costa. Com destaque para o arrastar da guerra na Ucrânia, as pressões inflacionistas, as tensões sociais e laborais no país, a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e o processo de reestruturação da TAP.
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