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Administração Pública

Reforma do Estado: Governo procura CTO ao estilo Silicon Valley, mas com salário português?

Debate do programa do governo. Gonçalo Matias.
Debate do programa do governo. Gonçalo Matias.
Nuno Fox

Remuneração de um diretor executivo para a área tecnológica (chief technology officer) no setor privado pode chegar a 150 mil euros brutos por ano, sem considerar benefícios adicionais. São perto de 11 mil euros mês, mais do que ganha Marcelo e mais do que Montenegro ou qualquer um dos seus ministros. Sindicatos esperam para ver

Pouco ou nada se sabe sobre o cargo em concreto. Apenas que será criada a função de um diretor de Sistemas e Tecnologias de Informação para a Administração Pública, equiparado à figura de um chief technology officer (CTO) nas empresas do setor privado, e que este diretor acumulará funções como presidente da Agência para a Reforma Tecnológica do Estado (ARTE) que será, entretanto, criada.

Percebeu-se, para já, que o Governo não procura um mero dirigente para ocupar este novo cargo, cujo nome, CTO, evoca menos a burocracia do Estado e mais a rapidez de execução das tecnológicas de Silicon Valley. Quer alguém com desenvoltura técnica aliada à destreza política necessária para reformar um Estado que, depois de várias tentativas, parece irreformável. As questões que se impõem são várias: onde tenciona o Governo contratar este profissional, em que termos, e por que salário?

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