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arta Casanova, quando olhou para a fotografia atual e a comparou com a do Expresso de há 20 anos não hesitou: “Olha, ainda estamos muito benzinho”, disse. Marta esteve com este grupo em 2003 e voltou agora, tendo conseguido arranjar um tempinho para este encontro que acabou por se prolongar por quase todo o dia. De enóloga que era na Quinta da Brunheda, Marta acumula agora as de diretora-geral da Quinta da Côrte, mantendo toda a responsabilidade da enologia. A quinta, situada no Cima Corgo, é uma das propriedades mais fotografadas do Douro pela feliz combinação de vários tipos de implantação de vinha da região e ser fácil de fotografar uma vez que a estrada que segue para S. João da Pesqueira corre pela encosta que fica mesmo em frente à quinta. Tal como em quase todas as quintas, também o enoturismo e as “portas abertas” das propriedades geram mais movimento de visitantes, mais provas, mais dormidas, mais complicações na gestão do pessoal. Falta tempo para muita coisa, até para retomar um projeto que teve em tempos de fazer um vinho seu, algo que apenas aconteceu na colheita de 2011. Chamou-lhe então Friends Collection nº 1 mas a verdade é que o nº 2 nunca viu a luz do dia. Ela não desiste: “Quem sabe, um dia, gostava de voltar a fazer. Talvez quando tiver mais tempo…”
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