Economia

Anacom: Cobertura de rede está acessível a todos na nova plataforma geoespacial que cobre o país

Anacom: Cobertura de rede está acessível a todos na nova plataforma geoespacial que cobre o país

Já é possível através da morada de residência saber qual a cobertura de redes fixa, móvel ou de satélite de todos os operadores em território nacional. Quem o permite é a plataforma geoespacial, onde é possível identificar as chamadas zonas brancas (sem Internet), o que pode ajudar a acelerar o concurso público

Anacom: Cobertura de rede está acessível a todos na nova plataforma geoespacial que cobre o país

Anabela Campos

Jornalista

Foi lançada esta segunda-feira na ANACOM a plataforma geoespacial Geo.Anacom, uma ferramenta que permite conhecer de forma imediata a cobertura de redes fixa, móvel ou de satélite de todos os operadores em território nacional. Basta introduzir a morada de residência para ficar a conhecer a sua cobertura de rede.

João Cadete de Matos, presidente da ANACOM, afirmou na cerimónia de lançamento da Geo.Anacom que estão criadas as condições para que sejam tomadas as decisões, nomeadamente por parte da Comissão Europeia e dos operadores, que se avance com o concurso público para a cobertura das zonas brancas, aquelas onde não há cobertura da Internet.


A Geo.Anacom, desenhada e criada pela Anacom, foi considerada por Cadete de Matos como um "desígnio" da Anacom, criou condições para que "ninguém no país possa ignorar as situações que existem e que importam ser corrigidas". Referia-se às zonas brancas, cujo concurso aguarda luz verde para o financiamento de Bruxelas.

"Com que esta plataforma estão criadas as condições para que todos tomem as decisões, executem as ações que estão obrigados. Aliás, a Comissão Europeia para financiar a fibra ótica precisava precisamente de ter esta informação", sublinhou Cadete de Matos.

Presente na cerimónia, Ana Abrunhosa, ministra do Território e da Coesão Social, lamentou que a Comissão Europeia ainda não tenha definido a estrutura do financiamento para o lançamento do concurso. E afirmou que esta plataforma dá força ao pedido do governo nesta matéria porque permite mostrar onde estão as zonas brancas, e revelar a dimensão do problema.

Serão as CCDR a lançar o concurso, avançou Ana Abrunhosa, referindo que haverá subsídio público a 50% para a construção das redes. Será feito através do FEDER ou parcialmente através do Orçamento de Estado, explicou.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ACampos@expresso.impresa.pt

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