A economia da zona euro regressou ao crescimento no segundo trimestre deste ano, avançando 0,3% em cadeia, ou seja, em relação aos primeiros três meses do ano, indica a estimativa rápida preliminar publicada esta segunda-feira pelo Eurostat.
É a primeira variação em cadeia positiva desde o verão do ano passado, já que o Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro tinha caído 0,1% no quarto trimestre do ano passado, registando depois uma variação em cadeia nula nos primeiros três meses deste ano.
Quanto ao conjunto da União Europeia (UE), estagnou em cadeia no segundo trimestre (variação nula), depois de ter avançado 0,2% nos primeiros três meses do ano.
Olhando agora para a comparação homóloga, ou seja, com o segundo trimestre do ano passado, a zona euro cresceu 0,6% e o conjunto da UE avançou 0,5%. Estes valores comparam com 1,1%, em ambos os casos, nos primeiros três meses do ano.
Entre os Estados-membros com dados já disponíveis para o segundo trimestre, a Irlanda registou o maior crescimento em cadeia (3,3%), seguida da Lituânia (2,8%).
Quanto à variação homóloga, a Irlanda repete a liderança (crescimento de 2,8%), seguida de Portugal (2,3%). Ainda assim, a evolução da economia portuguesa no segundo trimestre ficou aquém das expetativas dos economistas.
Olhando agora para os peso-pesados da economia europeia, a Alemanha continua a ser um foco de preocupação. A economia germânica estagnou em cadeia (variação nula) no segundo trimestre, depois de dois trimestres consecutivos de contração (o que significa uma recessão técnica). Além disso, voltou a cair em termos homólogos (-0,1%); depois de já ter caído 0,3% nos primeiros três meses do ano.
Melhor esteve a França, com um crescimento de 0,5% em cadeia, e de 0,9% em termos homólogos.
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