
Três bancos norte-americanos bateram as asas e colapsaram. Do outro lado do Atlântico, um banco suíço treme
Três bancos norte-americanos bateram as asas e colapsaram. Do outro lado do Atlântico, um banco suíço treme
Jornalista
O colapso do Silvergate, do Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature começaram uma crise a lembrar o adágio, várias vezes citado, de que o bater de asas de uma borboleta pode influenciar a formação de uma catástrofe distante no espaço e no tempo.
Com uma liquidação voluntária e duas resoluções pela autoridade norte-americana de garantia dos depósitos, a FDIC, no bolso da semana passada, os mercados reagiram com pânico à perspetiva de um contágio desta crise a outras geografias. Na Europa, as quedas das ações do sector bancário foram pronunciadas. Na terça, reagiram com algum alívio, à medida que os mercados iam reavaliando a possibilidade real de uma crise no Velho Continente. Na quarta-feira, este suspiro de alívio deu lugar a mais nervosismo. Um terramoto europeu com epicentro no Credit Suisse.
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