O banco central norte-americano aprovou esta quarta-feira, por unanimidade, a subida dos juros em 25 pontos-base. A taxa diretora aumentou para o intervalo entre 4,5% e 4,75%. É a oitava subida desde março do ano passado quando a Fed iniciou este ciclo de encarecimento do custo do dinheiro
A Reserva Federal (Fed), o banco central dos Estados Unidos, decidiu na reunião desta quarta-feira, subir os juros, pelo mínimo, apenas em 25 pontos-base, um quarto de ponto percentual. O novo intervalo situa-se, agora, entre 4,5% e 4,75%. A decisão foi tomada por unanimidade no Comité de política monetária presidido por Jerome Powell.
A redução do ritmo de aumento dos juros está em linha com as expetativas do mercado nas últimas semanas e é similar às decisões tomadas, em janeiro, pelo Banco do Canadá e pelo Banco Central da Coreia do Sul, que optaram, também, por aumentos mínimos. Nas palavras do governador canadiano a opção em Otava, a 25 de janeiro, foi um “aumento modesto” que abriu a porta a uma “pausa condicional” na subida dos juros. Mas a opção canadiana por uma paragem foi rejeitada por Jerome Powell na conferência de imprensa realizada esta quarta-feira em Washington.
O comunicado da Fed reafirma a estratégia seguida desde março do ano passado, quando iniciou o ciclo de aumentos dos juros, antecipando que “mais subidas serão apropriadas” até que a política monetária seja “suficientemente restritiva de modo a que a inflação regresse a 2% ao longo do tempo”.
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