Sempre contra os anteriores donos, Pedro Nuno Santos foi o rosto do renovado controlo público da TAP, numa operação que custou 3,2 mil milhões de euros. É também o ministro que assumiu que a companhia aérea vai ter de voltar a abraçar capital privado. Porém, já não será dele esse novo passo na vida da empresa fundada em 1945. Não é o único dossiê que o seu sucessor, ainda por nomear, vai herdar. Há um Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para pôr em prática nas áreas sob a tutela, desde a ferrovia à habitação. E um aeroporto por construir.
Se a privatização da TAP (com a preferência do agora ex-ministro para a integração num grande grupo de aviação) é um passo a médio prazo, no curto prazo a questão é outra: os acordos de empresa que os trabalhadores (e são várias as classes, de tripulantes a pilotos) vão ter de renegociar até 2024 para que se concretizem poupanças de custos para a empresa. Por agora, estão suspensos os anteriores acordos, à luz do estatuto de empresa em "situação económica difícil" (ainda agora renovado por mais um ano).
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