Regulador aconselha alemães a não ter o aquecimento no máximo
Os alemães deverão pensar duas vezes antes de ligar o aquecedor no máximo, e refletir sobre que divisões da casa querem aquecer, segundo o regulador das redes de gás do país
Os alemães deverão pensar duas vezes antes de ligar o aquecedor no máximo, e refletir sobre que divisões da casa querem aquecer, segundo o regulador das redes de gás do país
A entidade reguladora das redes de gás na Alemanha recomendou esta sexta-feira, 9 de dezembro, aos residentes no país que poupem gás para otimizar as reservas na ausência de gás russo.
O diretor da BNetzA, Klaus Müller, disse em entrevista à televisão pública alemã ARD, citado pela Bloomberg, que as pessoas “pudessem talvez não ligar o aquecimento no máximo e pensar cuidadosamente sobre que quartos poderiam ser aquecidos”.
A Alemanha encontra-se a lidar com uma mudança estrutural na sua política energética depois de ter prescindido do gás russo, abundante e barato, na sequência da invasão da Ucrânia por Moscovo a 24 de fevereiro deste ano.
Apesar de ter reduzido o consumo de gás nas últimas semanas em um quinto numa altura de queda das temperaturas, e de estar excluída para já a hipótese de racionamento de gás neste inverno, a Alemanha continua a lidar com o problema de perda de competitividade na indústria com o encarecimento súbito da energia, arriscando desindustrializar-se; e com a alta da inflação, que continua a afetar a sociedade como um todo.
A Alemanha deverá ter uma recessão em 2023 de 0,6%, a maior de toda a União Europeia, segundo as previsões da Comissão Europeia.
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