Economia

Empresas e sindicatos na Alemanha querem que se mantenham as importações de gás da Rússia

Empresas e sindicatos na Alemanha querem que se mantenham as importações de gás da Rússia
Maheshkumar Painam/Unsplash

Empregadores e trabalhadores estão a avançar um protesto conjunto contra as sanções europeias devido à guerra na Ucrânia, alegando que podem levar ao fecho de fábricas e gerar uma crise de emprego no país

Empregadores e sindicatos alemães juntaram-se para contestar o veto europeu às importações de gás provenientes da Federação Russa, como punição pela invasão da Ucrânia, argumentando que isso iria fechar fábricas e provocar perda de emprego na maior economia europeia.

“Um embargo repentino ao gás (russo) pode conduzir à perda de produção, encerramento de empresas, mais desindustrialização e à perda de empregos na Alemanha a longo prazo”, disseram Rainer Dulger, presidente da Confederação dos Empregadores Alemães (BDA, na sigla em Alemã), e Reiner Hoffmann, presidente da confederação sindical DGB, em comunicado conjunto, divulgado pela agência noticiosa DPA.

A declaração é divulgada quando os líderes europeus estão a discutir novas sanções contra a Federação Russa, por ter invadido a Ucrânia, focadas no sector energético, depois de a 7 de abril terem decidido acabar com as importações de carvão russo, a partir de agosto.

Os líderes da Ucrânia têm dito que as receitas obtidas pela Federação Russa com as exportações de energia lhe estão a permitir financiar a invasão e a destruição da Ucrânia.

Os 27 Estados da União Europeia obtêm da Federação Russa 40% do gás e 25% do petróleo.

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