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Economia

Como António Costa tem posto as mãos no sector bancário

António Costa e Mário Centeno
António Costa e Mário Centeno

O primeiro-ministro foi responsável por uma reconfiguração dos bancos nacionais nos últimos anos

Como António Costa tem posto as mãos no sector bancário

Diogo Cavaleiro

Jornalista

Houve leis alteradas para desbloquear os impasses acionistas em bancos portugueses, casos do BCP e do BPI, ou para facilitar contratações para a administração, exemplo da CGD. António Costa surgiu em eventos sobre temas de que o governo antecessor se afastava, dando a cara pela resolução do Banif e pela venda do Novo Banco.

Até houve ensaios para se poder vir a afastar Carlos Costa da liderança do Banco de Portugal, e foi para governador que António Costa nomeou um ministro que ao seu lado esteve no Conselho de Ministros durante quatro anos.

Na prática, foi com António Costa no poder – e também com a sua intervenção – que a CGD ganhou músculo e passou a pagar bem aos administradores, que o BCP ganhou a Fosun como maior acionista, que o Santander cresceu com o Banif (e depois o Popular), que o Novo Banco passou para a Lone Star, que o BPI ficou só nas mãos do CaixaBank, que a Associação Montepio (dona do banco com o mesmo nome) resolveu (mesmo que temporariamente) a situação que a atirava para um desequilíbrio preocupante.

Assim passaram anos de Governo de António Costa e da sua relação com a banca, um sector que agora o levará aos tribunais por considerar que Carlos Costa ofendeu o seu bom nome.

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