Carlos Costa saiu da liderança do Banco de Portugal em julho de 2020, substituído por um Mário Centeno que muito o criticou quando era ministro das Finanças nos governos de António Costa, e em novembro de 2022 chega a sua versão dos factos sobre os dez anos em que esteve à frente do banco central. O livro onde o ex-governador presta declarações críticas sobre o primeiro-ministro – e que já motivou a ameaça de um processo judicial por parte de António Costa – é lançado esta terça-feira, 15 de novembro.
Um dos períodos em que há fortes críticas na publicação é relativo aos últimos momentos da vida do Banif. Aqueles são dias que, no livro do jornalista Luís Rosa que será apresentado por Luís Marques Mendes, e que é publicado pela D. Quixote, Carlos Costa considera que foram prejudiciais para a banca nacional muito por conta de António Costa. O livro diz mesmo que uma carta assinada pelo primeiro-ministro precipitou a decisão do Banco Central Europeu (BCE) que levou à queda do Banif.
O assunto já foi tema de uma comissão parlamentar de inquérito, em 2016, com um relatório aprovado pela geringonça da altura, mas já há quem peça no Parlamento uma nova iniciativa do género por conta de declarações que estão no livro – neste caso, porque Carlos Costa acusa António Costa de o ter pressionado para não afastar Isabel dos Santos da administração do Banco BIC.
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