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Indústria do mobiliário reafirma previsão de recorde de exportações, apoiado por uma “inflação galopante”

Indústria do mobiliário reafirma previsão de recorde de exportações, apoiado por uma “inflação galopante”
Milos Dimic/ Getty Images

A conjuntura “é difícil”, mas as empresas portuguesas de mobiliário partem para feiras em Paris com crescimento de 9% nas vendas ao exterior até julho. Em França, o maior mercado, o salto foi de 8%, diz a associação sectorial APIMA

As exportações da indústria portuguesa de mobiliário para França, o maior mercado do sector, cresceram 8% até julho. É um indicador de confiança para as empresas da fileira casa que participam este mês em mais duas feiras no país à procura de novos negócios, conscientes de que “apesar das dificuldades causadas pela inflação, pela disrupção da cadeia logística internacional e pelo conflito na Europa de Leste, o cluster do mobiliário e afins mantém o ritmo de crescimento”, destaca a direção da APIMA - Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins.

No seu conjunto, a indústria lusa de mobiliário exportou 1,2 mil milhões de euros nos primeiros sete meses do ano (últimos dados conhecidos), o que representa um salto de 9% face a 2021 e permite confirmar a expetativa de um ano recorde nas vendas ao exterior. “Em relação a dezembro, a expetativa continua a ser de bater o recorde de exportações, superando o último ano pré-pandemia (1,83 mil milhões), mas é evidente que este valor reflete igualmente a inflação galopante que vivemos”, diz a APIMA ao Expresso.

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