Economia

Descontos nos combustíveis continuam em setembro, anuncia Governo

Descontos nos combustíveis continuam em setembro, anuncia Governo

Continuam em setembro as medidas de mitigação da subida dos preços nos combustíveis como o mecanismo de redução do ISP equivalente à redução do IVA a 13% e a suspensão da atualização da taxa de carbono

Os descontos na gasolina e no gasóleo através da redução dos impostos, implementados para mitigar o impacto da inflação nos rendimentos dos cidadãos, irão continuar no mês de setembro, anunciou esta quarta-feira, 31 de agosto, o ministério das Finanças.

Irão continuar, assim, por mais um mês, o mecanismo de redução do imposto sobre os produtos petrolíferos (ISP) equivalente à descida do IVA de 23% para 13% e a compensação através da redução do ISP da receita adicional de IVA.

O Governo também vai manter suspensa a atualização da taxa de carbono, para compensar as emissões de combustiveis fósseis, por mais um mês, anunciou.

“Considerando todas as medidas em vigor, a diminuição da carga fiscal é de 28,2 cêntimos por litro de gasóleo e 32,1 cêntimos por litro de gasolina”, calculam as Finanças.

Ainda, no que toca ao gasóleo agrícola, “o desconto do ISP aplicável ao gasóleo colorido e marcado, com aplicações no setor primário (agricultura, aquicultura e pescas), manter-se-á inalterado em 6 cêntimos por litro no mês de setembro”, acrescenta o ministério.

Depois de um mês de agosto de acalmia no mercado petrolífero em que o barril de crude recuperou os preços pré-invasão russa da Ucrânia, os preços do petróleo subiram de forma acentuada na última semana do mês, com impacto na bomba e em particular no gasóleo.

A energia, e em específico os combustíveis, têm sido os principais fatores a alimentar a subida dos preços e a dinâmica inflacionista atual. Beneficiando de um mercado petrolífero menos quente e das medidas de mitigação do aumento dos preços, a taxa de inflação portuguesa abrandou em agosto.

Porém, a nível da zona euro, os esforços governamentais e a queda dos preços do crude não foram suficientes para evitar uma aceleração da inflação em agosto, cuja taxa subiu para 9,1%.

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