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Semana de quatro dias: não faltam modelos para inspirar o Governo

Semana de quatro dias: não faltam modelos para inspirar o Governo

Islândia, Suécia, Reino Unido, Espanha e Bélgica são exemplos europeus onde a semana de quatro dias foi ou está a ser testada

Quando, no início deste mês, anunciou a intenção de avançar com um projeto-piloto em Portugal, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS) não detalhou pormenores, mas disse que o objetivo do Governo é “pensar fora da caixa” e “liderar a discussão a nível mundial”. Lá por fora já há várias experiências que podem inspirar a equipa de Ana Mendes Godinho.

Na Europa, há casos pioneiros como os da Islândia e da Suécia, que entre 2015 e 2019 implementaram a semana de quatro dias em sectores específicos (na administração pública e na saúde, respetivamente), com resultados diferentes. Na Islândia terá sido um sucesso, na Suécia nem por isso. Chegados a 2022 estão em curso projetos em pelo menos mais três países. Um dos mais avançados é o do Reino Unido, onde três mil trabalhadores em mais de 60 empresas começaram no início de junho a trabalhar apenas quatro dias por semana. A experiência será acompanhada por investigadores de diversas universidades, mas tem curta duração: ocorre entre junho e dezembro de 2022, sem aumentar o tempo de trabalho diário e sem cortes salariais.

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