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Guerra baralha contas dos bancos no ano em que ‘bazuca’ do BCE chega ao fim

Guerra baralha contas dos bancos no ano em que ‘bazuca’ do BCE chega ao fim
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Duração e dimensão do conflito podem motivar incumprimentos de clientes à banca, que se diz preparada para mudanças na política monetária

Guerra baralha contas dos bancos no ano em que ‘bazuca’ do BCE chega ao fim

Diogo Cavaleiro

Jornalista

Guerra baralha contas dos bancos no ano em que ‘bazuca’ do BCE chega ao fim

Isabel Vicente

Jornalista

Os bancos acreditam que estão preparados para enfrentar o fim das medidas de alívio do Banco Central Europeu (BCE) e a subida da inflação — aconteça quando acontecer. Mas o cenário de guerra, com a invasão da Ucrânia pela Rússia, traz efeitos indiretos que Portugal já está a sentir. Havendo uma grande disrupção, os bancos admitem mais incumprimentos por parte das famílias e empresas, ainda que, por agora, não se antecipem grandes sustos.

O grau de incerteza quanto à guerra, a sua dimensão e duração, é grande. A presidente do BCE, Christine Lagarde, para isso alertou há dias: “As repercussões da guerra na economia vão depender de como o conflito evoluir, do impacto que as atuais sanções vão ter, bem como de outras medidas adicionais.” E esse é um medo de quem está no mercado, como de agências de rating, que avaliam o risco das dívidas (a canadiana DBRS ainda esta semana alertou para o agravamento do risco operacional para o sector bancário europeu), ou de economistas. Sobretudo quando conjugado com o que Frankfurt vai fazer.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: dcavaleiro@expresso.impresa.pt

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