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Turismo no Algarve já deve ter um 2022 “normal” mas há preocupações: falta de mão de obra e de voos da TAP, a covid-19 e a extinção do SEF

Sob a gestão de Manuel Violas, filho do fundador, os investimentos hoteleiros do grupo tiveram um forte impulso desde os anos 90, e um exemplo emblemático é o hotel-casino na Praia da Rocha, no Algarve
Sob a gestão de Manuel Violas, filho do fundador, os investimentos hoteleiros do grupo tiveram um forte impulso desde os anos 90, e um exemplo emblemático é o hotel-casino na Praia da Rocha, no Algarve
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Em 2021, o Algarve deverá atingir 60% dos proveitos que teve em 2019 e a operação aérea no aeroporto de Faro prevê-se regularizada na próxima Páscoa face ao que era antes da pandemia, segundo o presidente da Região de Turismo. Mas há riscos a enfrentar, como uma nova vaga de covid-19 nos países emissores de turistas e a perda de 85 mil trabalhadores face ao pré-pandemia, de acordo com os números da Segurança Social. “É preciso que as empresas aguentem o inverno”, frisa o presidente da região de turismo

O turismo está em retoma crescente no Algarve neste último trimestre, prevendo a região já ter níveis 'normais' de procura, comparativamente com o pré-covid, a partir de março do próximo ano, segundo adianta João Fernandes, presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA).

"Podemos chegar ao final do ano com 60% dos proveitos hoteleiros que foram gerados em 2019", explicita o responsável, lembrando que, apesar do primeiro semestre ter sido muito penalizador e marcado por confinamentos e restrições à circulação, verificou-se um crescimento sobretudo a seguir ao verão, desde meados de setembro, com o regresso progressivo dos turistas externos.

O responsável frisa que, ainda assim, o Algarve ficará em 2021 com os proveitos 40% abaixo do que seria um 'ano normal', e que se avizinham meses de época baixa, dezembro, janeiro e fevereiro, que sempre foram "os mais difíceis" para o turismo.

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