Último convidado pelas Finanças para administrador aceitou convite só este mês. Processo segue agora para o BCE. Plano estratégico adiado
O Governo atrasou-se na escolha de todos os nomes para a nova administração da Caixa Geral de Depósitos, e a equipa, com António Farinha de Morais como novo presidente não executivo e Paulo Macedo a continuar à frente do comando executivo, só deverá entrar no novo mandato na rentrée. Até ao início da semana, ainda não tinham sido entregues no Banco de Portugal e no Banco Central Europeu (este último é o supervisor direto da CGD) os documentos completos para a submissão da nova administração para o mandato 2021-2024, confirmou o Expresso junto de fontes distintas.
Estes nomes deviam ter sido eleitos em maio, mas na assembleia-geral que então se realizou ainda não havia equipa. O que permaneceu nos meses seguintes, faltando a indicação de membros não executivos. “O último administrador convidado aceitou o convite em julho”, é a única coisa que a Caixa diz ao Expresso. A responsabilidade pela entrega da documentação é da CGD, mas a nomeação cabe ao acionista, o Estado, representado pelo Governo. No início desta semana, o Ministério das Finanças desmentiu ao Expresso que os órgãos sociais ainda não estivessem completos. “Estão reunidas todas as condições necessárias para que o processo de autorização dos membros do Conselho de Administração da CGD para o mandato 2021-2024 prossiga e seja concluído”, acrescentou ainda o gabinete de imprensa de João Leão.
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