Catástrofe, desastre, grande golpe, colapso, caos. Estas são apenas algumas expressões usadas por diferentes sectores da atividade económica para definir o seu estado de alma em cima do novo estado de emergência que obriga os portugueses a ficarem em casa das 13h00 às 5h00 nos dois próximos fins de semana. E, se as críticas ao quadro atual são muitas, a capacidade de resposta continua a ser rápida, até porque ninguém parece acreditar que as limitações fiquem por aqui e todos estão a perceber que os constrangimentos prometem ser maiores do que quando vigorou o primeiro estado de emergência no país, entre março e abril.
“Vêm aí dois fins de semana prolongados em dezembro. O quadro de restrições vai certamente continuar até Natal e ao fim do ano”, diz ao Expresso Condé Pinto, presidente da APHORT – Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo. “Acreditámos que depois destes dois fins-de-semana, mais fins de semana de constrangimentos acrescidos virão”, concorda João Semedo, do Clube Artístico dos Cabeleireiros de Portugal. “Nada do que está em cima da mesa vai ser determinante para achatar a curva por isso estamos já à espera do que se vai seguir”, acrescenta José Carlos Reis da associação Portugal Ativo (ginásios).
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