
Com os aviões em terra, cada vez há mais pedidos de ajuda a chegar ao Governo. Depois da TAP, segue-se a Groundforce
Com os aviões em terra, cada vez há mais pedidos de ajuda a chegar ao Governo. Depois da TAP, segue-se a Groundforce
Jornalista
Oito meses depois de a pandemia ter obrigado as companhias áreas a colocar os aviões em terra, multiplicam-se as evidências de que o sector da aviação, e todo o ecossistema à sua volta, definha. Há em Portugal empresas a equacionar avançar para o despedimento coletivo. Acumulam-se as dívidas, num cenário em que as receitas caem a pique e a retoma vai sendo adiada a cada mês que passa.
A Ryanair e a Groundlink já começaram a escrever aos trabalhadores que têm em Portugal colocando a hipótese de despedimento coletivo em cima da mesa. A empresa de assistência em terra (handling) Portway, sabe o Expresso, aponta para esse cenário num horizonte próximo. A Portway, controlada pela ANA, não tem estado a renovar os contratos a prazo e já saíram da empresa 500 trabalhadores desde que a crise pandémica começou. Há poucos meses, a Lauak Setúbal, fábrica de peças para a indústria aeronáutica, avançou com o despedimento coletivo de 197 trabalhadores. Com a atividade reduzida em muitos casos a um terço, restam poucas alternativas.
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