Portugal receberá €1600 milhões de subsídios europeus em 2021 do REACT-EU
Governo português é o sétimo mais apoiado a nível europeu por esta injeção extraordinária de verbas que acresce aos fundos comunitários do Portugal 2020
Governo português é o sétimo mais apoiado a nível europeu por esta injeção extraordinária de verbas que acresce aos fundos comunitários do Portugal 2020
Joana Nunes Mateus
Portugal deverá receber €1600 milhões de subsídios europeus já em 2021 ao abrigo do REACT-EU, uma das gavetas do plano de recuperação europeu acordado em julho pelos 27 líderes da União Europeia.
De acordo com a distribuição de verbas anunciada esta quarta-feira pela comissária europeia, Elisa Ferreira, Portugal deverá beneficiar de 4% do total de €39.795 milhões de fundos europeus a aplicar em 2021 ao abrigo da Assistência à Recuperação para a Coesão e os Territórios da Europa ( REACT-EU é a sigla em inglês).
Estas verbas para reagir à crise pandémica acrescem aos fundos comunitários já em aplicação no Portugal 2020, aos futuros fundos comunitários do Portugal 2030 ou aos fundos extraordinários que o país aplicará no Plano Nacional de Recuperação e Resiliência.
Portugal é o sétimo Estado-membro que mais verbas receberá este ano em valor e o sexto em termos per capita. As maiores fatias do REACT-EU vão para os paises mais afetados pela crise pandémica e mais populosos: Itália (€11.348 milhões), Espanha (€10.898 milhões), França (€3.105 milhões), Alemanha (€1.894 milhões), Grécia (€1.715 milhões) e Polónia (€1.651 milhões).
O conjunto dos restantes 20 países terá direito a menos de um quinto de todo o “bolo” do REACT-EU para 2021, já que a repartição teve em conta o recente impacto da crise da Covid-19 na economia e no emprego.
O REACT-EU dispõe de um total de €47,5 mil milhões para ajudar a recuperar a economia europeia até 2023. Os restantes €10 mil milhões serão repartidos no próximo ano tendo em conta os indicadores económicos mais atualizados sobre a crise pandémica.
O objetivo do REACT-EU é proporcionar financiamento imediato e adicional aos setores mais importantes da economia, que são cruciais para estabelecer a base para uma recuperação sólida, desde saúde, emprego, empresas, turismo ou cultura. O apoio adicional também pode servir para investir no Pacto Ecológico Europeu e na transição digital, reforçando o investimento significativo já realizado nesses domínios através da política de coesão da União Europeia.
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