“É exigida comprovada experiência internacional e visão estratégica, bem como conhecimento na gestão e angariação de fundos internacionais", refere a Agência em comunicado
As candidaturas para a presidência da Agência Especial Portuguesa arrancou esta segunda-feira para só terminar no dia 31 de janeiro de 2021. A Agência Espacial informa que a escolha da pessoa que vai suceder a Chiara Manfletti, que anunciou a saída a fim de trabalhar numa eventual candidatura à liderança da Agência Espacial Europeia (ESA) deverá ser levada a cabo por um júri. Até à tomada de posse do novo presidente, o cargo deverá ser assegurado de forma interina por Ricardo Conde.
“É exigida comprovada experiência internacional e visão estratégica, bem como conhecimento na gestão e angariação de fundos internacionais e capacidade para desempenhar a função de acordo com os princípios e objetivos definidos na estratégia Portugal Espaço 2030”, refere a Agência Espacial Portuguesa em comunicado.
Paulo Ferrão, antigo presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), Miguel Bello, presidente do AIR Centre, e a própria Chiara Manfletti deverão presidir ao júri que vai escolher a próxima liderança da Agência Espacial Portuguesa.
Além de representar Portugal na estratégia da UE para o Espaço, o futuro presidente da agência espacial deverá ainda representar o País na Agência Europeia do Sistema Global de Navegação por Satélite (GSA).
O comunicado da Agência Espacial Portuguesa refere ainda que a pessoa que vier a ser escolhida pelo júri “será por inerência chefe da delegação portuguesa na Agência Espacial Europeia (ESA), no Observatório Europeu do Sul (ESO) e na direção do Telescópio Solar Europeu“.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: senecahugo@gmail.com
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes