A possibilidade de substituição do homem pela máquina é uma das questões de fundo da atualidade. Sabemos que os avanços da tecnologia já permitem que os robôs, ou soluções de inteligência artificial, sejam hoje uma peça-chave nos processos de recrutamento e também de despedimento. Por outras palavras, os robôs (sob a forma de algoritmos e sistemas de análise preditiva) já nos contratam e já nos despedem. Mas será que nos poderão substituir de forma eficaz nas empresas, em todas as funções, empurrando-nos para a obsolescência humana? E será que o farão num horizonte temporal que consigamos vislumbrar? Há casos em que, efetivamente, já o fazem. Mas para a generalidade das questões que envolvem o crescente poder da máquinas sobre o homem, continuam a existir mais dúvidas do que certezas.
Os estudos apontam todos na mesma direção: a evolução tecnológica e a crescente automação das empresas terá custos humanos. Sabemos que a revolução em marcha implicará, forçosamente, uma transformação de fundo no mercado de trabalho, que não se fará sem perda de postos de trabalho. Só não sabemos quantos, quais, nem a que velocidade a destruição de emprego se fará.
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