
Custos conhecidos com a cimeira em 2019 ascendem a €15,7 milhões. Mas há gastos adicionais com serviços que ainda não estão contabilizados. Paddy paga pouco em Portugal
Custos conhecidos com a cimeira em 2019 ascendem a €15,7 milhões. Mas há gastos adicionais com serviços que ainda não estão contabilizados. Paddy paga pouco em Portugal
Continuam envoltos numa onda de secretismo os reais custos da organização da Web Summit em Portugal. Fica a dúvida sobre quanto gastará o Estado além dos €11 milhões anuais pagos à empresa de Paddy Cosgrave para a realização do evento. Na sombra ficam também os custos, receitas e impostos que a Connected Intelligence Limited (CIL), empresa que organiza a cimeira, obtém e paga em Portugal.
Este ano, sabe-se que aos €11 milhões foi necessário acrescentar um valor adicional de €4,7 milhões — que é pago pela taxa turística de Lisboa. Em parte para resolver o imbróglio criado pelo atraso na expansão da FIL, um dos compromissos que a Câmara Municipal de Lisboa (CML) tinha assumido com a proprietária da Web Summit — e que só conseguiu cumprir com infraestruturas provisórias e uma adenda ao contrato assinado com a CIL que altera os prazos de expansão. Esta despesa extra não serviu apenas para pagar as tendas provisórias.
É deste montante que é também retirado o valor para “o aluguer do espaço da FIL e da Altice Arena, assim como as horas extraordinárias cobradas” pela Fundação AIP, dona da Feira Internacional de Lisboa, explica ao Expresso a autarquia. E ainda para a compra de equipamento de telecomunicações. “O Fundo Turístico de Lisboa investiu no reforço da capacidade instalada dos equipamentos físicos necessários para garantir a qualidade do wi-fi”, sendo estes propriedade da cidade.
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