O grupo Crédito Agrícola liderado por Licíno Pina, apresentou resultados líquidos positivos de 40,7 milhões de euros no final de 2015, uma subida significativa de 52% face ao lucros obtidos em 2014 que somaram 26,9 milhões de euros. Este valor incluiu o negócio bancário, seguros e gestão de ativos.
No negócio bancário, puro e duro, o Créditro Agrícola fez disparar os lucros 130% para 56,3 milhões de euros, face aos €24,5 milhões obtidos em 2014.
Apesar da subida dos lucros, o produto bancário, que reflete o negócio, registou uma queda de 9,3% em 2015. Para isso contribuiram menos resultados em operações financeiras, nomeadamente a venda de dívida pública. Também a margem financeira (diferença entre juros cobrados no crédito e juros pagos em depósitos) derrapou 1,2%.
Os recursos totais de clientes aumentaram 4,3%. E o crédito total cresceu 3,5%. Para este crescimento destaca-se a subida de 8,9% do crédito concedido a empresas e às administrações públicas, já que se verificou uma queda de 2,6% no crédito concedido a particulares. No final de 2015 o rácio de transformação de depósitos em crédito líquido ascendia a 69,1%, muito abaixo do limiar máximo de transformação, exigido pelo Banco de Portugal (120%).
As imparidades e provisões ascenderam a 852 milhões de euros, o que traduziu mais 14 milhões de euros face a 2014, o que representou mais 1,7%.
O rácio de capital (core tier I) foi de 12,9%, acima das exigências dos supervisores.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: IVicente@expresso.impresa.pt