Há um equipamento para fazer radioterapia pronto e a aguardar licenciamento há cerca de um ano no Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa e a instituição é obrigada a contratar tratamento aos seus doentes junto do sector privado. O custo do chamado acelerador linear é de cerca de quatro milhões de euros e a fatura paga pelo IPO para contratar tratamentos fora do hospital ronda já os três milhões de euros anuais. Falta de financiamento, burocracia e o espartilho na contratação de recursos humanos são uma constante na atividade do IPO, que, não obstante, tem em curso vários projetos de investimento.
“O novo acelerador linear aguarda há cerca de um ano a aprovação da Agência Portuguesa do Ambiente (APA). Por vicissitudes várias que também se prendem com os limites à contratação dos recursos humanos necessários para operar este acelerador, o equipamento está parado há alguns meses e temos necessidade de enviar os doentes para tratamento em entidades privadas”, disse ao Expresso Sandra Gaspar, vogal executiva do IPO.
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