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PSOE pede “generosidade” e “responsabilidade”. PP e Vox já lhe viraram as costas

O primeiro-ministro Pedro Sánchez fica mais fragilizado com a perda de deputados. E a mensagem dos socialistas em busca de apoio parlamentar é clara: “Não sabemos quais vão ser os bloqueadores mas têm uma nova oportunidade”. O recado parece dirigido a Pablo Iglesias
O primeiro-ministro Pedro Sánchez fica mais fragilizado com a perda de deputados. E a mensagem dos socialistas em busca de apoio parlamentar é clara: “Não sabemos quais vão ser os bloqueadores mas têm uma nova oportunidade”. O recado parece dirigido a Pablo Iglesias
Fernando Villar / EPA

Espanha voltou a entrar na encruzilhada da governabilidade – ou da falta dela. O PSOE, que ganhou as eleições mas perdeu três assentos, pisca o olho ao Podemos e ao Ciudadanos, este já com liderança autodecapitada. O Vox, com mais de meia centena de deputados, sacode responsabilidades e garante que chumbará uma investidura de Pedro Sánchez. O PP, reforçado como segundo partido, vai pelo mesmo caminho

O PSOE ganhou as eleições de domingo e continua a ser “o partido hegemónico à esquerda, sem contestação possível.” Foi desta forma que o ministro interino do Fomento, José Luis Ábalos, avaliou os resultados das legislativas da véspera. Isto apesar de o partido ter perdido três assentos parlamentares (tem agora 120 deputados). “Somos o único partido de âmbito nacional a conseguir representação nas 17 comunidades autónomas, o que nos converte nos únicos capazes de dar uma resposta política”, prosseguiu, embora destacando: “Temos de assumir os resultados com humildade e com o realismo certo e necessário.”

“Na campanha falou-se muito em desbloquear. Não sabemos quais vão ser os bloqueadores mas têm uma nova oportunidade”, lembrou, assegurando todavia que os socialistas não ficarão “à espera” e serão “pró-ativos”. O recado tinha um destinatário implícito: Pablo Iglesias. O líder do Unidas Podemos (agora com 35 deputados) e o primeiro-ministro em funções, Pedro Sánchez, não conseguiram chegar a acordo, o que inviabilizou a tomada de posse do socialista e precipitou as quartas legislativas em quatro anos – as segundas só este ano. Iglesias acusou a receção da mensagem e impôs as suas condições: um Governo de coligação com seis ou sete ministérios para o Podemos, incluindo um para o líder, ou seja, para ele próprio.

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