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O que separa um doutoramento na universidade de um no politécnico? “A abordagem de fazer acontecer”

O que separa um doutoramento na universidade de um no politécnico? “A abordagem de fazer acontecer”
d.r.

O pedido não é de agora: que os institutos politécnicos confiram o grau de doutor. Até aqui, só as universidades o faziam. A lei vai mudar e desaparece assim uma das grandes diferenças entre universidades e politécnicos. Ambos podem dar doutoramentos desde que preencham “exigentes requisitos”. Em entrevista ao Expresso, Nuno Manga, presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), explica que uma das áreas onde se podem diferenciar é naquelas onde as universidades não dão formação, como a enfermagem, e deixa claro que os primeiros doutoramentos nos politécnicos não vão aparecer já no próximo ano letivo

O que separa um doutoramento na universidade de um no politécnico? “A abordagem de fazer acontecer”

Marta Gonçalves

Coordenadora de Multimédia

Como é que os politécnicos encaram a decisão de poderem atribuir o grau de doutor, até agora um exclusivo das universidades?
Os politécnicos têm vindo a desenvolver um trabalho importantíssimo na qualificação das pessoas, na inovação e ligação às empresas e instituições. Penso que a OCDE e o Governo constataram que o que estava em vigor relativamente aos doutoramentos não fazia sentido. Segundo a lei, os doutoramentos só podiam ser dados exclusivamente pelas universidades, independentemente de tudo o resto. Agora, com a mudança na lei, as instituições de ensino superior – universidades, politécnicos, públicos e privados – podem conferir o grau de doutor desde que cumpram um conjunto de requisitos que são iguais para todos. Parece-me positivo, ou seja, quem tem competências e quem as demonstrar pode ter doutoramentos.

Há uma uniformização de todas as instituições de ensino superior?
Sobretudo é dar iguais oportunidades a todas as instituições, independentemente da designação e do perfil mais académico ou mais profissionalizante.

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