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Ministro do Ensino Superior apela à indústria de bebidas alcoólicas para deixar de patrocinar praxes e eventos estudantis

HUMILHAÇÃO. O ministro do Ensino Superior escreveu uma carta aberta no ano passado apelando ao fim dos atos de “abuso, humilhação e subserviência”. E justificou: “Não posso aceitar mais uma vez o ciclo respetivo de imagens degradantes que nos envergonham.” JOSÉ CARLOS CARVALHO
HUMILHAÇÃO. O ministro do Ensino Superior escreveu uma carta aberta no ano passado apelando ao fim dos atos de “abuso, humilhação e subserviência”. E justificou: “Não posso aceitar mais uma vez o ciclo respetivo de imagens degradantes que nos envergonham.” JOSÉ CARLOS CARVALHO
JOSÉ CARLOS CARVALHO

Manuel Heitor defende a criação de alternativas de integração dos estudantes no ensino superior, que passem por atividades ligadas à ciência, à cultura e ao desporto. É preciso “dar a volta às praxes” e estimular a “abolição total das práticas humilhantes” que ainda as caracterizam, diz em entrevista ao Expresso Diário

No dia em que foi apresentado o estudo “A praxe como fenómeno social”, pedido pela Direção Geral do Ensino Superior a uma equipa de investigadores das universidades do Porto, Coimbra e ISCTE, o ministro Manuel Heitor reforçou as suas críticas aos “atos de dominação” e “abusos” em que se traduzem muitas das praxes.

Antes do início deste ano letivo, em carta aberta, Manuel Heitor prometeu tudo fazer para que a “humilhação não seja uma tradição académica”. Mas no seu plano de ação não constam “protocolos com a polícia” ou mais regulamentações sobre o financiamento público às associação de estudantes, defende, pondo assim de lado algumas das recomendações deixadas pelos autores do estudo. O que importa, voltou a sublinhar, é estimular práticas alternativas de integração, que passem por iniciativas de cariz científico e cultural, essas sim de acordo com o espírito académico.

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