Decisão terá sido tomada a pedido do presidente não executivo da Global Media, Proença de Carvalho, ex-advogado de Sócrates. Comissão Executiva da dona do “DN” e do “JN” nega intervenção de Proença e assume a decisão. “Aquilo era uma campanha de publicidade ao CM, e não uma campanha sobre a liberdade de imprensa”, justifica o COO
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Jornalista
A ordem veio da administração da Global Media ao fim da tarde de sexta-feira: a publicidade do “Correio da Manhã” sobre o facto de o jornal ter sido proibido de continuar a noticiar informações sobre o processo judicial contra José Sócrates não podia sair no “Diário de Notícias”.
Já nessa manhã a mesma decisão tinha sido tomada pelo diretor do “Jornal de Notícias”, Afonso Camões, amigo pessoal do ex-primeiro-ministro. Mas no caso do “DN” a decisão não foi tomada pela direção editorial: veio de cima. O Expresso apurou que terá sido Daniel Proença de Carvalho a pedir para que a publicidade fosse retirada, depois de ter sido colocado a par do assunto. Mas essa versão é desmentida pela comissão executiva da empresa.
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