Steven Spielberg e Tom Hanks voltam a juntar-se para produzir “Mestres do Ar”, mais uma minissérie sobre o heroísmo norte-americano na II Guerra Mundial, completando a trilogia que começou em “Band of Brothers”
José Paiva Capucho
O cinema e a televisão estão a mudar. Dita-se até, no outro lado do Atlântico, que séries de prestígio como “The Wire”, “The Sopranos” ou “Breaking Bad” serão cada vez mais irrepetíveis. Quando surge um “The Bear” é como se fosse uma pedrada no charco. O pequeno ecrã está a tornar-se cada vez mais conservador, com contenção de custos e perda de audiências para o streaming, preferindo voltar a apostas seguras como comédia de situação ou reality shows. Não é, por isso, descabido ver a revitalização ou, se quiser, o endeusamento que figuras como Martin Scorsese estão a ter neste momento com o seu filme “Assassinos da Lua das Flores”. Parecem querer salvar uma era que está prestes a acabar. Steven Spielberg, que em 1998 fez o premiado “O Resgate do Soldado Ryan” ao lado de Tom Hanks, encabeça essa ideia de preservar uma identidade cinematográfica clássica, do herói norte-americano contra o mal, que nos salva a todos sem exceção.
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