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Televisão: “A Vida no Nosso Planeta Azul” é a grande caderneta de cromos dos animais bizarros

Televisão: “A Vida no Nosso Planeta Azul” é a grande caderneta de cromos dos animais bizarros

Mais uma série sobre a Terra e as suas espécies, mais um conteúdo de Morgan Freeman, de voz divina e definitiva. “A Vida no Nosso Planeta Azul” mostra as cinco grandes extinções

José Paiva Capucho

Há memórias tramadas, partilhadas por todos, das que nos levam logo para um lugar onde o divertimento ingénuo mandava. Os domingos da SIC, ali mesmo pela manhã, eram pintados com um programa da BBC repleto de animais. “Bê, Bê, Cê, Vida Selvagem”. As crianças, ou seja, nós, ouvíamos a voz firme de um senhor chamado Eduardo Rêgo, o nosso David Attenborough, que nos falava de várias espécies. Como acasalavam, caçavam ou migraram ao longo do tempo. O planeta num quadro animado, a sensação de estar no mesmo lugar dos bichos dos livros de Ciências e História. Anos passaram, esse planeta está mais quente, mais caótico, mais perto do abismo. Uns acreditam, fazem disso a sua ciência, outros contrariam, batem o pé sob o lema: “A Terra tem ciclos de grandes alterações climáticas, este é só mais um.” É nesse contexto, e depois de tantas reportagens e séries sobre este reduto azul onde vivemos, que surge “A Vida no Nosso Planeta Azul”, da Netflix, narrada, outra vez, por Morgan Freeman, voz divina, definitiva, arauto de uma verdade que não ousamos contrariar. Oito episódios, cheios de efeitos especiais em computador (CGI), que nos levam pelas cinco grandes extinções que ocorreram na Terra, responsáveis por baralhar a hierarquia das espécies onde, já dizia Charles Darwin, o mais adaptado é que vence.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

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