"The Seed of the Sacred Fig”, novo filme do 'fugitivo' Mohammad Rasoulof, recebeu o Prémio Especial do Júri, depois de já ter sido contemplado com outros dois prémios
Mãe e filhas contra o pai: a revolta iraniana de Rasoulof vem da rua para se instalar em casa em “The Seed of the Sacred Fig”
DR
A obra que o iraniano Mohammad Rasoulof apresentou no último dia da Competição, “The Seed of the Sacred Fig”, é um reavivar de presentes com uma história implacável incrustrada na realidade. O filme traz ventos de mudança, não é só válido a nível temático, o elenco é formidável e o final thrilesco é de antologia.
Há que vê-lo com a cabeça fria, deixando à distância todo o buzz da espantosa (e felizmente bem sucedida) fuga do cineasta do seu país, no início deste mês: atravessou uma fronteira montanhosa à candonga, sobre a sua cabeça já o tribunal o condenara a pena de prisão efetiva, vergastadas e demais sevícias, assim como arresto de todos os bens.
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