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Shehan Karunatilaka, um ano depois do Booker: “Não voltei a escrever a sério, sei que vou pensar 'O que é que aquele crítico vai dizer?'”

Shehan Karunatilaka, um ano depois do Booker: “Não voltei a escrever a sério, sei que vou pensar 'O que é que aquele crítico vai dizer?'”
David Levenson/Getty Images

O vencedor do maior galardão para obras de ficção em inglês com “As sete luas de Maali Almeida” lançou o livro em Portugal. Foi na capital portuguesa que o Expresso se sentou com o autor, um ano depois de ter ganho o prémio Booker, para avaliar as transformações que o galardão acarreta e a atual situação do seu país, o Sri Lanka, antiga colónia portuguesa

Paula Alves Silva

Borbulham ideias literárias no cérebro de Shehan Karunatilaka que os longos meses de estrada pelo mundo teimam em não deixar saltar para o papel. Sentado num hotel em Lisboa, volvido quase um ano após ter recebido o galardão do Booker, o autor mostra sinais de cansaço, mas não esconde no sorriso o orgulho de agarrar um livro agora com 32 traduções, incluindo a portuguesa. É, contudo, no Sri Lanka que tem os olhos postos, o seu esconderijo do mundo, onde quer agora escrever o próximo livro ao “som dos grilos”, assim que o vencedor do Booker 2023 possa “carregar a coroa para a frente”. O vencedor do Booker deste ano será anunciado no dia 26 de novembro.

Reparei que ainda tem as suas unhas pretas. É uma imagem que pretende manter?
Sempre as usei e agora, pelo menos, é legítimo, porque já as tinha quando estava a receber o Booker Prize, portanto acho que agora tenho de manter a imagem. Arranjei-as em Edimburgo, já lá vai um mês, por isso é que estão com um aspeto um pouco gasto.

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