
Foi das mãos de Leonardo DiCaprio que Robert De Niro recebeu a Palma de Ouro de Carreira. Uma homenagem do maior festival de mundo àquele que é para muitos o maior ator do mundo. De Niro foi a estrela da primeira noite de Cannes 2025
Foi das mãos de Leonardo DiCaprio que Robert De Niro recebeu a Palma de Ouro de Carreira. Uma homenagem do maior festival de mundo àquele que é para muitos o maior ator do mundo. De Niro foi a estrela da primeira noite de Cannes 2025
Em Cannes
A cerimónia de abertura da 78ª edição de Cannes foi um primor de eficiência e contenção. Teve um “drop the mic” de Quentin Tarantino quando o cineasta declarou aberta a edição e uma homenagem tão elegante como sincera a David Lynch pela voz da cantora Mylène Farmer, com a canção “Confession”.
Momento de tristeza magoada, discreta, arrepiante. Depois de, no ano passado, Zahao de Sagazan ter feito a vénia a Greta Gerwig com David Bowie, este ano a pérola pop esteve aqui.
Em menos de uma hora, muitas outras emoções transbordaram na sala do Palais Lumiére, em especial quando a presidente do júri, Juliette Binoche, atriz consensual, foi brindada com uma monumental salva de palmas. O mesmo aconteceu a Leonardo DiCaprio, chamado pelo mestre de cerimónias, Laurent Lafitte, para entregar a Palma de Ouro de homenagem a Robert De Niro, recebido também em pleno delírio depois da exibição uma montagem de excertos da sua obra, prova dos nove dos seus grandes momentos, de “O Caçador” a “O Irlandês", do novo “Alto Knights” a “Casino”. No discurso, a lenda de 81 anos agradeceu ao amigo “kid” Leo e ao mestre Scorsese. Um discurso onde explicou a razão de existir do Festival Tribeca e onde atacou forte e feito a presidência de Trump: “é preciso resistir e continuar a lutar”.
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