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Cultura

Casa de Mísia convertida em espaço de criação artística. “A ideia é manter vivo o legado” da fadista

Sala de estar da casa onde a fadista Mísia viveu até ao final da sua vida, agora propriedade da Fundação Kees Eijrond
Sala de estar da casa onde a fadista Mísia viveu até ao final da sua vida, agora propriedade da Fundação Kees Eijrond
NUNO BOTELHO

Casa foi comprada pela Fundação Kees Eijrond, com o intuito de ser usada como residência artística, receber apresentações de artistas estrangeiros de passagem por Lisboa e realizar pequenas visitas culturais orientadas. Decisão foi motivada por “forte sentido de amizade” do holandês Kees Eijrond por Mísia

Há chapéus por toda a casa. Em cima de mesas ou estantes, sobre cadeiras, pendurados nas paredes. Os seus perfumes continuam no quarto, cuidadosamente colocados à frente de livros que descansam numa das várias estantes. Veem-se plantas cuidadas, quadros, discos recentes e antigos – e livros, muitos livros, sobre fado, moda, cinema, fotografia e cidades como Nápoles ou Istambul (“duas grandes paixões”, explicam-nos, entretanto), entre muitas outras temáticas que lhe serviram de inspiração criativa. Um xaile preto encontra-se pendurado numa das janelas, com as portadas entreabertas. Na casa de banho ainda repousa o seu incenso, o champô, o sabonete… de tal forma, que parece que a fadista ainda aqui mora, no número 16 da Rua de Santa Catarina, em Lisboa, junto ao miradouro com o mesmo nome, mais conhecido como Adamastor.

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