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San Sebastián 2024 foi de bom nível e ficará para a história como o festival de “Tardes de Soledad”, de Albert Serra

O matador Andrés Roca Rey e o seu mozo de espadas Manuel Lara “Larita” em “Tardes de Soledad”
O matador Andrés Roca Rey e o seu mozo de espadas Manuel Lara “Larita” em “Tardes de Soledad”

Um olhar transversal sobre a 72ª edição do festival basco, de François Ozon a Kiyoshi Kurosawa, ao veterano Mike Leigh. Mas nada se equiparou ao fulgurante “Tardes de Soledad”, o monumental filme da tauromaquia de todos os tempos

San Sebastián 2024 foi de bom nível e ficará para a história como o festival de “Tardes de Soledad”, de Albert Serra

Francisco Ferreira

Em San Sebastián

Ao longo destes últimos 18 anos em que vincou a sua singularidade no cinema contemporâneo, o catalão Albert Serra abordou com frequência ideias ou personalidades (Casanova, Luís XIV...) que representaram momentos de profunda mudança na história da Humanidade. Nunca trabalhou diretamente no documentário, com os seus utensílios comuns. Preferiu sempre a ficção. Supostamente, “Tardes de Soledad” apresentou-se ao mundo em San Sebastián como um documentário sobre a tauromaquia. Foi o primeiro filme de Serra a ter estreia mundial em Espanha, por vontade do próprio. Mas será mesmo um documentário sobre a tauromaquia? Ou uma ficção sobre a sua inspiração, a sua transcendência?

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