Ao longo destes últimos 18 anos em que vincou a sua singularidade no cinema contemporâneo, o catalão Albert Serra abordou com frequência ideias ou personalidades (Casanova, Luís XIV...) que representaram momentos de profunda mudança na história da Humanidade. Nunca trabalhou diretamente no documentário, com os seus utensílios comuns. Preferiu sempre a ficção. Supostamente, “Tardes de Soledad” apresentou-se ao mundo em San Sebastián como um documentário sobre a tauromaquia. Foi o primeiro filme de Serra a ter estreia mundial em Espanha, por vontade do próprio. Mas será mesmo um documentário sobre a tauromaquia? Ou uma ficção sobre a sua inspiração, a sua transcendência?
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