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Cultura

Joana Carneiro: “O papel de um maestro é estimular a criação artística para que possamos lembrar-nos de quem somos através da arte”

Joana Carneiro tem uma carreira consolidada como maestrina
Joana Carneiro tem uma carreira consolidada como maestrina
Tiago Miranda

No dia em que o Presidente da República escolhe Joana Carneiro para o cargo de Conselheira de Estado, após a renúncia de António Damásio, o Expresso recupera a entrevista de Francisco Pinto Balsemão à maestrina em 2022. A conversa integrou o podcast Deixar o Mundo Melhor

Tem ascendência chinesa. Sente essa pertença na sua vida?
Os meus avós paternos vêm de lá, mas também têm ascendência portuguesa. O meu pai [Roberto Carneiro, ex-ministro da Educação] está próximo da cultura asiática. Festejamos o Ano Novo Chinês e, este ano, o meu pai deu um envelope chinês com um presentinho aos netos. Incutiu-nos essa tradição, que vem de Macau. Na comida, há um misto entre o lado ocidental e o asiático que acompanhou o nosso crescimento, tal como uma forma de estar muito serena. Outro aspeto, é o respeito e a admiração pela sabedoria dos mais velhos e os seus ensinamentos.

Esse seu avô era músico? Conheceu os seus avós?
O meu avô foi músico profissional. Era de Xangai. Os meus avós vieram para Portugal em 1946/47, pouco antes do meu pai nascer, e o meu avô foi músico na Base das Lajes nos 16 anos seguintes, morreu quando o meu pai tinha 16 anos.

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