“Os Telefones Têm Ouvidos”, da autoria de António Possidónio Roberto e Alfredo Caldeira, passa a pente fino o acervo documental referente às escutas telefónicas da PIDE/DGS depositado na Torre do Tombo. E questiona a razão por que estas acabaram abruptamente meses antes do 25 de abril
ana baião
O livro faz um trabalho que se pode denominar de ‘arqueológico’. O termo surge antes de mais nada no prefácio, escrito pelo constitucionalista – e antigo deputado socialista - Pedro Bacelar de Vasconcelos. A arqueologia serve para rastrear um instrumento de vigilância dos cidadãos amplamente utilizado nos dias de hoje, mas com 150 anos de existência, revelando, neste caso, como, quando e por quem foi utilizado durante o Estado Novo: as escutas telefónicas.
Relacionados
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: LLeiderfarb@expresso.impresa.pt
Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate